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O Meu Amigo H.

O Meu Amigo H.

No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 abril

Horários e escolha de sessões

Escolha de sessões:

Data Hora
Sáb 19 Out 21:30

Outras informações

Actores

Albano Jerónimo, Pedro Lacerda, Rodrigo Tomás, Ruben Gomes

Público

M/16

Duração

1h15 (sem intervalo)

Info

A partir do texto de Yukio Mishima
Adaptação: Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu, Ricardo Braun
Dramaturgia: Ricardo Braun
Encenação: Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu
Espaço cénico: Albano Jerónimo
Figurinos: Nuno Esteves (Blue) e Albano Jerónimo
Desenho de luz: Rui Monteiro
Música: Carincur
Vídeo: João Pedro Fonseca
Comunicação: Sara Cavaco
Produção executiva: Luís Puto
Consultoria de produção: Francisco Leone
Coprodutores: A Oficina/Centro Cultural Vila Flor | Teatro José Lúcio da Silva | Culturgest | Casa das Artes Vila Nova de Famalicão

O Meu Amigo H.

No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 abril

Descrição

Preço do bilhete ao balcão: 12,50€ (Com descontos: 10,00€)

Preço do bilhete on-line: 13,42€ (Com desconto: 10,74)

 

Com Albano Jerónimo, Pedro Lacerda, Rodrigo Tomás, Ruben Gomes

Depois de ser eleito líder do país e ter neutralizado todas as forças que se lhe opunham, H. tem a possibilidade de aumentar ainda mais o seu poder: o Presidente actual está às portas da morte e, com o apoio das Forças Armadas, H. pode suceder- lhe. Mas dentro do Partido há quem veja as Forças Armadas como uma relíquia do passado: uma instituição reacionária, corrupta e anquilosada. O futuro do país para o capitão do exército de arruaceiros, o número dois do Partido, velho amigo de H., depende da força do seu exército pessoal e não das Forças Armadas. O seu exército de três milhões de homens tornou-se a verdadeira força armada do país. H. teme o descontrolo deste exército, um grupo de arruaceiros e bêbados que controlam o país pelo terror. Teme-o também porque, caso se associe a ele, o exército pode fazê-lo cair.
Ao mesmo tempo, o intelectual do Partido, próximo dos trabalhadores e das estruturas sindicais, pode ser também um perigo para H.. A solução, para satisfazer as chefias das Forças Armadas e os industriais que o financiam (entre os quais está o magnata do ferro, defensor das Forças Armadas e da guerra que o enriquece), é acabar com ambos esses perigos: matá-los. Na Noite das Facas Longas, o militar, o intelectual sindicalista e centenas de outros membros do Partido foram assassinados, o exército foi extinto e a situação controlada.

O resto já sabemos ou já o esquecemos?

A questão levantada por Mishima, sobre os corredores do poder, nesta peça tão calculista, pode hoje ser colocada desta forma: o que pode um Regime fazer quando aqueles de quem precisou, aqueles que manipularam as massas em seu favor, se tornam incómodos? O Regime não sobrevive sem a multidão, é certo, mas tem lugar para intermediários ou precisa de ser ele, no fim de contas, a controlá-la?

 

29º ACASO FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO

 

ESPETÁCULO APOIADO PELA DGARTES/ RTCP