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Chico César | Aos Vivos

Chico César | Aos Vivos

CHICO CÉSAR CELEBRA 30 ANOS DE “AOS VIVOS” EM DIGRESSÃO NACIONAL

Horários e escolha de sessões

Escolha de sessões:

Data Hora
Qui 12 Mar 21:30
Este espetáculo não dispõe de vendas on-line

Outras informações

Público

M/6

Chico César | Aos Vivos

CHICO CÉSAR CELEBRA 30 ANOS DE “AOS VIVOS” EM DIGRESSÃO NACIONAL

Descrição

Em março de 2026, a digressão de Chico César que celebra os 30 anos do lançamento do seu disco de estreia Aos Vivos, chega a Portugal e faz escala em Leiria (dia 12, no Teatro José Lúcio da Silva), Torres Novas (dia 13, no Teatro Virgínia), Ponta Delgada (dia 14, no Teatro Micaelense), Porto (dia 16, na Casa da Música), Lisboa (dia 20, no Teatro Tivoli BBVA), Guarda (dia 20, no Teatro Municipal) e Estarreja (dia 21 no Cine-Teatro), num total de sete datas. O músico brasileiro revisita as canções que o revelaram ao mundo num disco que nunca perdeu a sua força e vitalidade.

Chico César munido apenas da sua voz e do seu violão gravou o que viria a ser um dos discos mais surpreendentes e ousados da música popular brasileira: Aos Vivos. Um primeiro álbum lançado em formato ao vivo, sem rede, em registo cru e intimista.

 

O disco que parecia um best oflogo na estreia

Aos Vivos não foi apenas uma estreia: foi um manifesto. Gravado em São Paulo em 1994 e lançado no ano seguinte, o álbum captou Chico César em estado puro: a cadência sertaneja de “Béradêro”, o hino social de “Mama África”, a balada romântica “À Primeira Vista” (re-interpretada por Daniela Mercury na banda sonora da novela O Rei do Gado), o baião de “Paraíba”, a intensidade de “Mulher Eu Sei” e a delicadeza de “Templo”. Era, como muitos críticos notaram, quase um “best of” antecipado.

Um concerto solo, trinta anos depois

A digressão que passa por Portugal em 2026 resgata o espírito original: um espectáculo a solo, voz e violão, onde cada canção é apresentada ao vivo no seu estado primordial, numa ambivalência frágil mas poderosa, intimista na sua partilha coletiva. É um regresso à ousadia de 1995 por um artista que nunca envelheceu.

Para Chico César, “é uma alegria voltar a Portugal celebrando 30 anos do disco que me lançou no mundo fonográfico: Aos Vivos. O show é como o disco: voz e violão, com todas as canções do álbum na sequência. E ao final, no bis, toco algumas outras músicas que pontuam outros momentos da carreira. Penso que esse disco é importante por chamar a atenção para a minha geração de cantautores brasileiros mas também por trazer elementos afrodiaspóricos que geraram identidade com pessoas oriundas de outros países lusofônicos para além de Brasil e, claro, Portugal. Fui abordado por jovens caboverdeanos, moçambicanos, guineenses e angolanos nas ruas de Lisboa, quando cá estive pelas primeiras vezes, a partir de 1996 (o ano seguinte ao lançamento do álbum no Brasil). Eles (e elas) queriam me dizer da alegria trazida por “Mama África”, “Tambores”, “Dança”, “Templo” e mesmo “À Primeira Vista” e de um jeito novo de se dizer afrodescendente em música. Isso sempre me tocou muito. E me emociona até hoje. Não posso deixar de mencionar os encontros emocionados com artistas como Né Ladeiras, Fausto, Filipa Paes e tantos outros. E o encontro mais importante: com o público português, sempre tão receptivo e curioso com as criações dialetais até então desconhecidas e presentes nas canções. A mais conhecida delas: Ô amarraradzaia soiê, dzaia dzaia aí iii iinga dunrã. Resmungos, línguas inventadas, batuque, reggae, canção, acordes estranhos mas convidativos à comunhão mais que ao afastamento ou ao usufruto intelectual. Aos Vivos era pra celebrar juntos a vida e os afetos. Como o é agora. 30 anos depois e sempre.”

 

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