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Filhos do Meio – Hip Hop à Margem

Filhos do Meio – Hip Hop à Margem

Extensão Indie Lisboa 2025

Horários e escolha de sessões

Escolha de sessões:

Data Hora
Qua 04 Jun 21:30

Outras informações

Realizador

Luís Almeida

Público

M/16

Duração

60 min

Género

Documentário

Distribuição

Festival Indie Lisboa

Ano

2025

Origem

Portugal

Filhos do Meio – Hip Hop à Margem

Extensão Indie Lisboa 2025

Descrição

Este filme conta a história do rap em Almada e no Miratejo, um dos primeiros grandes focos deste género musical em Portugal. Guiados pelos protagonistas que construíram e vivem intensamente o movimento, viajamos pelas suas memórias, histórias e inspirações para conhecer os grandes marcos desta cultura na Margem Sul do Tejo — erguida num território de classes trabalhadoras reivindicativas e politizadas, com uma grande diversidade cultural no pós-25 de Abril.

Não sendo a história do hip hop português, “Filhos do Meio – Hip Hop à Margem” conduz-nos diretamente ao seu epicentro, ou seja, à margem sul do Tejo, a Almada, Miratejo e aos bairros onde, em Portugal, ele primeiro fermentou e frutificou. Filme de memória, contado por quem esteve lá nos anos 1990 fundadores e que agora o relata para a câmara, filme que, através das fotos de época e das cruas e evocativas imagens de arquivo, nos transporta ao centro da ação, ou seja, às rimas a irromperem ao desafio nas ruas, aos concertos, às gravações, “Filhos do Meio – Hip Hop à Margem” é um documento importante: oferece-nos uma história que estava por contar, a do hip hop português com centro em Almada, através daqueles que ficaram e se destacaram, como os Black Company, Líderes da Nova Mensagem ou Chullage, mas também de nomes fundamentais que, sem música editada para assegurar a passagem geracional, poderiam cair num inglório esquecimento – é importante, assim sendo, voltar a um grupo chamado Nexo. Mas “Filhos do Meio” não se fica por aí. É um documentário sobre hip hop, mas é também sobre as terras e o caldo cultural que o levou a irromper. É passado reencontrado, mas não se fica pela nostalgia. Começamos lá atrás, mas avançamos até ao presente.  (Mário Lopes)

 

SESSÃO APOIADA PELA DGARTES/ RTCP